A prevenção é o melhor remédio
Data: 24/01/2017
Os casos de febre amarela confirmados em Minas Gerais têm preocupado todo o país. As informações que chegam pela imprensa na casa das pessoas deixam dúvidas sobre a amplitude do problema e se há risco de transmissão da doença nas cidades que estão fora das áreas em que a vacina é recomendada, como Piracicaba.
Antes, é preciso compreender que os casos registrados em MG são decorrentes de febre amarela silvestre e não urbana. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), o Brasil tem registros apenas de febre amarela silvestre. Os últimos casos de febre amarela urbana (transmitida pelo Aedes aegypti, o mesmo vetor da dengue, Zika e chikungunya) foram registrados em 1942, no Acre.
No ciclo silvestre, em áreas florestais, o vetor da febre amarela é principalmente o mosquito Haemagogus. A infecção acontece quando uma pessoa que nunca tenha contraído a doença ou tomado a vacina circula em áreas florestais e é picada por um mosquito infectado. Ao contrair a doença, a pessoa pode se tornar fonte de infecção para o Aedes aegypti no meio urbano.
A Secretaria Estadual de Saúde recomenda, desde 2010, a todos que moram na zona rural de Piracicaba, a vacina contra febre amarela. Bem como às pessoas que vão com frequência a esses locais. Há no site da Prefeitura de Piracicaba uma lista com local, data e horário de atendimento dos postos de saúde onde está disponível a vacina. Clique aqui!
Para quem vai viajar, é importante observar o mapa a seguir, com as cidades onde há recomendação para a vacina. Nesse caso, é preciso tomar a vacina com pelo menos dez dias de antecedência e é indicada prioritariamente para indivíduos a partir de 9 meses de idade. Antes de receber a dose, a pessoa será questionada sobre suas condições de sua saúde, porque há algumas contraindicações a serem observadas.
A meningite é outra doença que tem chamado a atenção, principalmente nas redes sociais. Não há motivo para preocupação em Piracicaba, porque neste ano, ainda não há nenhum caso confirmado no município até o momento. Mesmo assim, é importante saber que a rede municipal, seguindo determinação do MS, oferece a meningocócica C, a crianças com menos de 5 anos e adolescentes com 12 e 13 anos.
É muito importante que os pais acompanhem a saúde dos seus filhos e mantenham a carteirinha de vacinação sempre em dia. No calendário nacional de vacinação deste ano houve algumas mudanças feitas pelo MS que merecem atenção especial:
HPV Quadrivalente – Está disponível a partir deste ano também para meninos de 12 e 13 anos, além das meninas, de 9 a 14 anos. O objetivo é prevenir câncer de pênis, lesões ano-genitais pré-cancerosas e as verrugas genitais.
Meningocócica C (conjugada) – Além da população infantil, com menos de 5 anos, este ano foram incluídos também os adolescentes com 12 e 13 anos.
Vacina Tríplice Viral e Varicela – Estão disponíveis duas doses de vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) para pessoas de 12 meses até 29 anos e uma dose da varicela atenuada para crianças com até 4 anos de idade.
Vacina difteria, tétano e coqueluche tipo adulto (dTpa) – A vacina está disponível para as gestantes a partir da 20ª semana de gestação.
Hepatite A – Devem receber uma dose as crianças de 15 a 23 meses, bem como as de 2 a 4 anos, que perderam a oportunidade de serem vacinadas no período anterior.
Em caso de dúvida, vá ao posto de saúde mais próximo para se informar, porque todas as vacinas recomendadas pelo MS estão disponíveis em nossa rede. Vale enfatizar uma frase que precisa ser incorporada definitivamente em nossa cultura: “A prevenção é o melhor remédio”.
Fonte: PREFEITURA DE PIRACICABA
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