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domingo, 8 de março de 2015

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Dia 8 de março é o Dia Internacional da Mulher, a data esta associada a fatos históricos que teriam dado origem à comemoração.



HOMENAGEM GTP AS MULHERES
PARABÉNS

No dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.

Em 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas). Em dezembro de 1977, o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas, para lembrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres.

CONQUISTAS DA MULHER BRASILEIRA

1822: Maria Leopoldina Josefa Carolina, arquiduquesa da Áustria e imperatriz do Brasil, exerce a regência, em 1822, na ausência de D. Pedro I, que se encontrava em São Paulo. A imperatriz envia-lhe uma carta, juntamente com outra de José Bonifácio, além de comentários a Portugal criticando a atuação do marido e de dom João VI. Ela exige que D. Pedro proclame a independência do Brasil e, na carta, adverte: “O pomo está maduro, colhe-o já, senão apodrece”.

1827: surge a primeira lei sobre educação das mulheres, permitindo que frequentassem as escolas elementares; as instituições de ensino mais adiantado eram proibidas a elas.

1879: As mulheres têm autorização do governo para estudar em instituições de ensino superior; mas as que seguiam este caminho eram criticadas pela sociedade.

1885: A compositora e pianista Chiquinha Gonzaga estreia como maestrina, ao reger a opereta “A Corte na Roça”. É a primeira mulher no Brasil a estar à frente de uma orquestra. Precursora do chorinho, Chiquinha compôs mais de duas mil canções populares, entre elas, a primeira marcha carnavalesca do país: “Ô Abre Alas”. Escreveu ainda 77 peças teatrais.

1887: Formou-se a primeira médica no Brasil: Rita Lobato Velho. As pioneiras tiveram muitas dificuldades em se afirmar profissionalmente e algumas foram ridicularizadas.

1917: A professora Deolinda Daltro, fundadora do Partido Republicano Feminino em 1910, em plena República Oligárquica, lidera uma passeata exigindo a extensão do voto às mulheres. 


1927: O Governador do Rio Grande do Norte, Juvenal Lamartine, consegue uma alteração da lei eleitoral dando o direito de voto às mulheres. O primeiro voto feminino no Brasil – e na América Latina! – foi em 25 de novembro, no Rio Grande do Norte. Quinze mulheres votaram, mas seus votos foram anulados no ano seguinte. No entanto, foi eleita a primeira prefeita da História do Brasil: Alzira Soriano de Souza, no município de Lages – RN. 

1932: Getúlio Vargas, promulga o novo Código Eleitoral, garantindo finalmente o direito de voto às mulheres brasileiras. O dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo. 

A primeira atleta brasileira a participar de uma Olimpíada, a nadadora Maria Lenk, de 17 anos, embarca para Los Angeles. É a única mulher da delegação olímpica. 

1933: Nas eleições para a Assembléia Constituinte, são eleitos 214 deputados e uma mulher: a paulista Carlota Pereira de Queiroz. 

1937/1945: O Estado Novo criou o Decreto 3199 que proibia às mulheres a prática dos esportes que considerava incompatíveis com as condições femininas tais como: “luta de qualquer natureza, futebol de salão, futebol de praia, pólo, pólo aquático, halterofilismo e beisebol”. O Decreto só foi regulamentado em 1965. 

1948: Depois de 12 anos sem a presença feminina, a delegação brasileira olímpica segue para Londres com 11 mulheres e 68 homens. 


1960: Durante o Período Democrático, a grande tenista brasileira, a paulista Maria Esther Andion Bueno torna-se a primeira mulher a vencer os quatros torneios do Grand Slam (Australian Open, Wimbledon, Roland Garros e US Open). Conquistou, no total, 589 títulos em sua carreira. 

1979: Eunice Michilles, então representante do PSD/AM, torna-se a primeira mulher a ocupar o cargo de Senadora, por falecimento do titular da vaga. 

A equipe feminina de judô inscreve-se com nomes de homens no campeonato sul-americano da Argentina. Esse fato motivaria a revogação do Decreto 3.199.

1980: Recomendada a criação de centros de autodefesa, para coibir a violência contra a mulher. Surge o lema: “Quem ama não mata”.

1983: Surgem os primeiros conselhos estaduais da condição feminina (MG e SP), para traçar políticas públicas para as mulheres. O Ministério da Saúde cria o PAISM – Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher, em resposta à forte mobilização dos movimentos feministas, baseando sua assistência nos princípios da integralidade do corpo, da mente e da sexualidade de cada mulher.

1985: Surge a primeira Delegacia de Atendimento Especializado à Mulher – DEAM (SP) e muitas são implantadas em outros estados brasileiros. Ainda neste ano, com a Nova República, a Câmara dos Deputados aprova o Projeto de Lei que criou o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher. É criado o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem), em lugar do antigo Fundo de Contribuições Voluntárias das Nações Unidas para a Década da Mulher.

1988: Através do lobby do batom, liderado por feministas e pelas 26 deputadas federais constituintes, as mulheres obtêm importantes avanços na Constituição Federal, garantindo igualdade a direitos e obrigações entre homens e mulheres perante a lei.

1996: O Congresso Nacional inclui o sistema de cotas, na Legislação Eleitoral, obrigando os partidos a inscreverem, no mínimo, 20% de mulheres nas chapas proporcionais.
A escritora Nélida Piñon é a primeira mulher a ocupar a presidência da Academia Brasileira de Letras. Exerce o cargo até 1997 e é membro da ABL desde 1990. 


1998: A senadora Benedita da Silva é a primeira mulher a presidir a sessão do Congresso Nacional.

2006: Lei Maria da Penha, decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 7 de agosto de 2006. A lei entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006, é um dispositivo legal brasileiro que visa aumentar o rigor das punições aos homens que agridem física ou psicologicamente a uma mulher ou à esposa, o que é mais recorrente.


Mulheres Piracicabanas
As mulheres piracicabanas sempre se destacaram em várias áreas: literatura, música, artes plásticas, dança, esporte, política, fotografia, teatro, enfim em todas as áreas, Piracicaba tem representação feminina.

Além das professoras, medicas, dentistas, artesãs, funcionárias publicas, empresárias, comerciárias, funcionárias da limpeza publica, jornalistas, etc, a mulher dá seu toque e esta presente em todos os cantos de Piracicaba.

Alguns nomes representando muitas:
ARTISTAS PLÁSTICAS
Aurea Amélia Pitta Rocha
Denise Storer
Gracia Nepomuceno
Juliana Pavanelli
Luisa Libardi
Margarete Zenero
Maria Gobet
Silvia Dionisio
Susete Thame Gutierrez
Vera Gutierrez
Vera Pavanelli


ESCRITORAS
Aracy Duarte Ferrari
Carmen Maria da Silva Fernandez Pilotto
Elda Nympha Cobra Silveira
Ivana Maria França de Negri
Leda Coletti
Maria Helena Vieira Aguiar Corazza
Marisa Amábile Fillet Bueloni
Mônica Aguiar Corazza Stefani

INSTRUMENTISTAS
Eliana Asano
Jacqueline Oliveira
Juliana Mantovani
Luciane Penati
Maria Luiza Zani Dutra
Tânia Perticarrare


Secretarias ocupadas por mulheres em Piracicaba  
Selma Maria Salvego de Aguiar - PRESIDENTE DO FUNDO SOCIAL DE SOLIDARIEDADE DE PIRACICABA (FUSSP)
Rosemeire Calixto Massaruto de Oliveira - SECRETÁRIA MUNICIPAL DE TURISMO (SETUR)
Angela Maria Cassavia Jorge Correa - SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Eliete Nunes - SECRETÁRIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL (SEMDES)
Rosângela Maria Rizzolo Camolese - SECRETÁRIA MUNICIPAL DA AÇÃO CULTURAL (SEMAC) 


Na Câmara de Vereadores de Piracicaba, somente uma vereadora eleita, Márcia Pacheco.


A mulher é o negro do mundo. A mulher é a escrava dos escravos. Se ela tenta ser livre, tu dizes que ela não te ama. Se ela pensa, tu dizes que ela quer ser homem. 
John Lennon

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