segunda-feira, 7 de março de 2016

8 DE MARÇO DIA INTERNACIONAL DA MULHER



No universo feminino sempre houve lutas por igualdade de direitos, ainda falta muito a ser conquistado, mas as mulheres são batalhadoras, não fogem da luta diária, se desdobram em muitas para conciliar sua vida domestica com a profissional. Cada vez mais, a mulher se destaca em todas as áreas. 
No dia 8 de março é comemorado o "Dia Internacional da Mulher", para lembrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres.


CONQUISTAS DA MULHER BRASILEIRA
1822: Maria Leopoldina Josefa Carolina, arquiduquesa da Áustria e imperatriz do Brasil, exerce a regência, em 1822, na ausência de D. Pedro I, que se encontrava em São Paulo. A imperatriz envia-lhe uma carta, juntamente com outra de José Bonifácio, além de comentários a Portugal criticando a atuação do marido e de dom João VI. Ela exige que D. Pedro proclame a independência do Brasil e, na carta, adverte: “O pomo está maduro, colhe-o já, senão apodrece”.
1827: surge a primeira lei sobre educação das mulheres, permitindo que frequentassem as escolas elementares; as instituições de ensino mais adiantado eram proibidas a elas.
1879: As mulheres têm autorização do governo para estudar em instituições de ensino superior; mas as que seguiam este caminho eram criticadas pela sociedade.
1885: A compositora e pianista Chiquinha Gonzaga estreia como maestrina, ao reger a opereta “A Corte na Roça”. É a primeira mulher no Brasil a estar à frente de uma orquestra. Precursora do chorinho, Chiquinha compôs mais de duas mil canções populares, entre elas, a primeira marcha carnavalesca do país: “Ô Abre Alas”. Escreveu ainda 77 peças teatrais.
1887: Formou-se a primeira médica no Brasil: Rita Lobato Velho. As pioneiras tiveram muitas dificuldades em se afirmar profissionalmente e algumas foram ridicularizadas.
1917: A professora Deolinda Daltro, fundadora do Partido Republicano Feminino em 1910, em plena República Oligárquica, lidera uma passeata exigindo a extensão do voto às mulheres.
1927: O Governador do Rio Grande do Norte, Juvenal Lamartine, consegue uma alteração da lei eleitoral dando o direito de voto às mulheres. O primeiro voto feminino no Brasil – e na América Latina! – foi em 25 de novembro, no Rio Grande do Norte. Quinze mulheres votaram, mas seus votos foram anulados no ano seguinte. No entanto, foi eleita a primeira prefeita da História do Brasil: Alzira Soriano de Souza, no município de Lages – RN.
1932: Getúlio Vargas, promulga o novo Código Eleitoral, garantindo finalmente o direito de voto às mulheres brasileiras. O dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.
A primeira atleta brasileira a participar de uma Olimpíada, a nadadora Maria Lenk, de 17 anos, embarca para Los Angeles. É a única mulher da delegação olímpica.
1933: Nas eleições para a Assembléia Constituinte, são eleitos 214 deputados e uma mulher: a paulista Carlota Pereira de Queiroz.
1937/1945: O Estado Novo criou o Decreto 3199 que proibia às mulheres a prática dos esportes que considerava incompatíveis com as condições femininas tais como: “luta de qualquer natureza, futebol de salão, futebol de praia, pólo, pólo aquático, halterofilismo e beisebol”. O Decreto só foi regulamentado em 1965.
1948: Depois de 12 anos sem a presença feminina, a delegação brasileira olímpica segue para Londres com 11 mulheres e 68 homens.
1960: Durante o Período Democrático, a grande tenista brasileira, a paulista Maria Esther Andion Bueno torna-se a primeira mulher a vencer os quatros torneios do Grand Slam (Australian Open, Wimbledon, Roland Garros e US Open). Conquistou, no total, 589 títulos em sua carreira.
1979: Eunice Michilles, então representante do PSD/AM, torna-se a primeira mulher a ocupar o cargo de Senadora, por falecimento do titular da vaga.
A equipe feminina de judô inscreve-se com nomes de homens no campeonato sul-americano da Argentina. Esse fato motivaria a revogação do Decreto 3.199.
1980: Recomendada a criação de centros de autodefesa, para coibir a violência contra a mulher. Surge o lema: “Quem ama não mata”.
1983: Surgem os primeiros conselhos estaduais da condição feminina (MG e SP), para traçar políticas públicas para as mulheres. O Ministério da Saúde cria o PAISM – Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher, em resposta à forte mobilização dos movimentos feministas, baseando sua assistência nos princípios da integralidade do corpo, da mente e da sexualidade de cada mulher.
1985: Surge a primeira Delegacia de Atendimento Especializado à Mulher – DEAM (SP) e muitas são implantadas em outros estados brasileiros. Ainda neste ano, com a Nova República, a Câmara dos Deputados aprova o Projeto de Lei que criou o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher. É criado o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem), em lugar do antigo Fundo de Contribuições Voluntárias das Nações Unidas para a Década da Mulher.
1988: Através do lobby do batom, liderado por feministas e pelas 26 deputadas federais constituintes, as mulheres obtêm importantes avanços na Constituição Federal, garantindo igualdade a direitos e obrigações entre homens e mulheres perante a lei.
1996: O Congresso Nacional inclui o sistema de cotas, na Legislação Eleitoral, obrigando os partidos a inscreverem, no mínimo, 20% de mulheres nas chapas proporcionais.
A escritora Nélida Piñon é a primeira mulher a ocupar a presidência da Academia Brasileira de Letras. Exerce o cargo até 1997 e é membro da ABL desde 1990.
1998: A senadora Benedita da Silva é a primeira mulher a presidir a sessão do Congresso Nacional.
2006: Lei Maria da Penha, decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 7 de agosto de 2006. A lei entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006, é um dispositivo legal brasileiro que visa aumentar o rigor das punições aos homens que agridem física ou psicologicamente a uma mulher ou à esposa, o que é mais recorrente.

MULHER PIRACICABANA
Mulher, já nasce pronta para exercer múltiplas funções: profissional, mãe, esposa, dona de casa e no que mais for necessário.
O GTP abriu um espaço, para que mulheres piracicabanas, contem a sua realidade, seu dia a dia. 
Homenagem a todas as Mulheres Piracicabanas, que atuam em várias áreas, no lar, nas escolas, artes, esportes, artesanato, comercio, industria. através de algumas representantes. Todas com participação na sociedade, com suas conquistas, suas dificuldades, suas aspirações.

Adriana Toledo (48 anos) - Feirante, 4 filhos, 1 neto
A 8 anos trabalha como feirante, após se separar e ficar viúva,precisou vender tomates nos varejões municipais de Piracicaba, para sobreviver, com seus filhos. Adriana conta sua rotina de trabalho, "esse serviço de feirante sempre me fascinou, amo trabalhar com o público adoro conversar e fazer amizades, apesar de ser um esforço físico e mental muito grande. Minha rotina é levantar as 3h da madrugada, pegar minha perua kombi, carregada, desde o dia anterior, atravessar a cidade com meus filhos, que me ajudam. Rumo ao depósito de tomates, minha banca é só de tomates, aliás sou a primeira tomateira do SEMA de Piracicaba graças à Deus. Carregamos, em torno de 700kg, trabalho com 4 tipos de tomates pra todos os bolsos e gostos. Tudo tem estar montado antes das 5h, para as vendas. Trabalho no varejão Municipal da Vila Rezende, Piracicamirim, Paulista e Central, tem dia que faço dois varejões no mesmo dia e horário e seguem 8h de varejão. Amo o que faço, adoro todos os meus clientes que pra mim são todos meus amigos fiéis de todo dia. Essa é minha vida, minha história e minha luta".

Ana Paula Acelino (28 anos) - Dona de casa, casada e mãe
Tem uma filha de 6 anos, cuida da casa e da filha, por não ter onde deixar-la, para trabalhar fora, problema que muitas mães enfrentam, Ana Paula, explica, "Optei por não trabalhar fora de casa, por não ter com quem deixar minha filha, fico em casa, cuido dela, ajudo minha filha nas tarefas escolares, cuido da casa, lavo, passo, arrumo a casa e faço as refeições, considero isso como uma profissão. Não tive escolha por não ter muita ajuda, nesse exato momento da minha vida estou preferindo ficar em casa e ser do lar não acho ruim, gosto muito apesar de ser independente, não tenho como ir trabalhar por causa da minha filha que estuda meio período".

Analu Peron Silva (30 anos) - Engenheira de alimentos e Técnica em Nutrição
Gosta de fazer caminhadas ao ar livre, ler artigos e revistas na sua área de Engenharia, nutrição e negócios, ir no clube com os amigos nos finais de semana. Na sua vida profissional encontrou alguns obstáculos, como explica, "Tenho curso de Pós Graduação em Gestão de Negócios, Faculdade de Engenharia de Alimentos e curso Técnico em Nutrição, atualmente trabalho como administradora de restaurante industrial, dentro de uma metalúrgica. Não trabalho na área da faculdade devido a falta de experiência como Engenheira, por empresas não darem oportunidades para o primeiro emprego na área, o estágio obrigatório fiz na ESALQ, no laboratório de óleo e gorduras, a grande dificuldade nas entrevistas, é quando dão preferencia as pessoas que já tenham experiência e eu não possuo nenhuma em indústria, com isso não contratam".

Daniela Delabio (28 anos) - Dona de casa, comerciaria e universitária
Casada, a 10 anos trabalhando no comercio de Piracicaba, encarregada de credito da loja popular onde trabalha e cursando universidade, Daniela fala de sua vida, "trabalho no comercio de Piracicaba e gosto muito do que faço. Em casa eu e meu marido dividimos as tarefas de casa, faço o jantar, almoçamos no trabalho. Nessa época de crise, as vendas da nossa loja se mantem normal, por ser popular com preço acessível, mas tem lojas fechando as portas no centro de Piracicaba. Funcionários sendo dispensados, é preocupante",

Ediana M. Arruda Raetano (47 anos) - 2 filhos, afrodescendente, conselheira do Conepir (Conselho de participação e desenvolvimento da Comunidade Negra de Piracicaba)
Casada a 18 anos, tem 2 filhos. É coordenadora do Grupo de Samba de Lenço de Piracicaba "Mestre Antonio Carlos Ferraz ", toca ganza no Maracatu Baque Caipira, Batuqueira de Batuque de Umbigada no projeto Casa de Batuqueiro e conselheira do Conepir (Conselho de participação e desenvolvimento da Comunidade Negra de Piracicaba). Ediana relata a sua realidade, "Eu já sofri muitos preconceitos, um que me marcou muito... quando meu filho era pequeno, pela mistura étnica, nasceu claro, mais que eu pelo menos, fui leva-lo a escolinha particular na época, as outras mães vinham me perguntar, como ele é lindo... faz tempo que você trabalha pra ele, você é baba, dentre outras falas... Ai o tempo passa, vou ao centro, entro na loja e passa um tempo e vendedoras não vem atender, ou andando pela loja, percebo o segurança, seguindo por todo lugar, chega a ser humilhante... hoje já vejo uma mudança muito grande no comportamento das pessoas aqui em Piracicaba, nesse sentido... Quando me casei, meu marido é descendente de Italiano, quando saiamos a rua, percebíamos os olhares e até alguns mais ousados que cochichavam ... já passamos por isso, é por essas e outras que luto e ando de cabeça erguida, para nossas crianças não sentirem na pele o que nos já sentimos... Sou Arte- Educadora, e varias vezes nas apresentações do Batuque de Umbigada ou do Samba de Lenço, pessoas desinformadas, nos vem perguntar se é de macumba, por causa das nossas roupas, pedem bença e alguns nem queriam deixar as crianças participarem, porque o pastor falou que era de macumba... preconceito, hoje bem menos... mais ainda presente discretamente em nossa comunidade... A história da mulher negra foi marcada pela escravidão, preconceito, racismo e exclusão social. A partir de organizações políticas das mulheres negras e sua articulação em espaços estratégicos de reivindicação, houve um novo olhar para a questão da mulher negra e a discussão de políticas para a promoção da igualdade racial. Entendo que tivemos muitos méritos, ganhamos muitas batalhas, mas temos muito o que lutar e conquistar", finaliza Ediana.

Fátima Rodrigues (55 anos) - Aposentada, 2 filhos, 1 neto
Começou a trabalhar aos 14 anos de idade. Se dividiu entre a casa, filhos e trabalho até se aposentar como agenciadora na rodoviária de Piracicaba (vendas de passagens), com 35 anos de trabalho, Fátima conta, "me aposentei faz 5 anos por invalidez, problemas de coluna, hoje me dedico a olhar meu neto de 3 aninhos, pois ele conseguiu vaga só para meio período na creche pública".

Lidiane Silva (21 anos) - Solteira, trabalhadora, universitária 
Precisa conciliar todas as suas atividades, durante todo o seu tempo, expõe sua rotina, "comecei a trabalhar com 15 anos, queria logo ter meu dinheiro e minhas coisas, a partir dai a responsabilidade só cresceu. Sempre tive uma rotina corrida, trabalhar, estudar, ajudar na igreja, fazer um “bico” às vezes, mantendo a vida social e familiar, vivo nessa correria toda, mas sou mais uma jovem que assim como tantas outras corre hoje pra descansar mais pra frente, embora as vezes eu queira jogar tudo pro alto, sei que no fim tudo vai valer a pena. Sou grata a Deus por ter me dado o dom da vida e quero vive-la intensamente pra quando olhar pra trás dizer pra mim mesma o quão orgulhosa estou pela mulher que me tornei".

Mayara Bragion Ruiz (20 anos) - Solteira, universitária 
Faz faculdade de fisioterapia na UNIMEP, trabalha no Instituto de beleza Sempre Bella. Comenta sua trajetória, apesar de muito jovem, "Atuo no momento na área da estética, como técnica de estética. Participei do concurso da Rainha Rodeio de Piracicaba em 2013, ganhei como segunda princesa, e participei do concurso da miss Piracicaba em 2015, fui selecionada entre as 18 candidatas para a final. Para o meu futuro quero felicidade, o "resto" é conquista. E como conquista tenho meus objetivos, pós graduar em Fisioterapia Dermato funcional, ser reconhecida na minha área".

Mayra Kristina de Camargo (40 anos) - Funcionária pública
Exemplo de mulher piracicabana, que com luta e esforço, faz uma enorme diferença no bairro Santa Fé onde mora, criou uma biblioteca comunitária em casa, faz teatro, participou da marcha das mulheres em Brasília e vive atuando para o bem estar da comunidade onde mora e da sociedade em geral.

Neusa Martins (54 anos) - Auxiliar administrativo, mãe, avó
Casada, 2 filhas, 1 neta, faz jornada dupla, como dona de casa e trabalhadora. Apesar de ter uma rotina corrida e cansativa, como muitas mulheres, Neusa comenta, " meu dia a dia é corrido, mas a gente sempre arruma um jeitinho pra conciliar tudo. Confesso que é cansativo, mas tento sempre fazer meu melhor, para que tudo se encaixe e saia da melhor maneira".

Sabrina Franzol (24 anos) - Jornalista
Fascinada por viagens. Odeia rotina. A jovem jornalista descreve como atua em sua profissão, "Encontrei no jornalismo a maneira certeira de vivenciar diferentes experiências diariamente e de ver e sentir realidades totalmente opostas. De cortar cana-de-açúcar na roça, em sol escaldante, a entrevistar famosos da TV. São situações pelas quais jamais passaria se não fosse pela profissão. Momentos que se tornam inesquecíveis! Além disso, é imensurável a alegria que toma conta de mim quando vejo que pessoas sentiram a necessidade de ajudar outras após terem lido/ouvido/assistido uma matéria feita por mim. É neste poder transformador que consiste o verdadeiro ofício do jornalista".

Thereza Alves (75 anos) - Cantora
Considerada uma das maiores interpretes de sua geração, ganhou o apelido de Pérola Negra. Cantora da era de ouro da rádio e comparada à Elizeth Cardoso e Ângela Maria, Thereza aos 75 anos de idade, traz ao palco toda sua experiência, talento, história e amor pela música vivida em 60 anos de carreira, com inúmeras participações na rádio Bandeirantes, TV Globo e apresentações ao lado de Baden Powell, Jair Rodrigues, Leny Andrade, Ângela Maria dentre outros. Iniciou sua carreira na Rádio na década de 50, se apresentando inicialmente nos programas de calouros da rádio difusora, até chegar aos programas de rádio e TV da Capital Paulista. “Eu não sinto a idade, a música tira de mim a tristeza, a música me repõe, me preenche. O palco é minha benção!”, confessa, Thereza.


Vanesca Maria Quadros (47 anos) - Professora, mãe 
Professora estadual há 28 anos, também se dedica a outras atividades como preparar festas e artesanato, que complementam sua renda. Sobre sua principal profissão, professora, comenta, " O ensino esta decadente, os alunos só conhecem seus direitos e desconhecem seus deveres, professores cada vez mais desvalorizados e desrespeitados. Estou indignada com o corte de verbas da educação, as impressoras estão sendo retiradas das escolas. Falta pouco tempo para acabar a verba até para o papel higiênico".

Vera Pavanelli (64 anos) - Artista Visual, mãe e avó
Cursou a Faculdade Santa Marcelina e FAAP. Especialização em escultura, gravura, pintura a óleo e em encáustica no Estados Unidos e na Espanha. Foi a fundadora da GPE- Grupo de pesquisas de Encáustica no Brasil. Em Piracicaba, foi a primeira mulher presidente da APAP-Piracicaba e Presidente do Salão Almeida Junior, presidiu o Salão de Belas Artes, nas edições de 95/96 e 97. Recebeu o 1º Premio de Arte Contemporânea Tarsila do Amaral, em Rafard. Foi homenageada pela Assembleia Legislativa de São Paulo pelos seus 40 anos de atuação no cenário artístico brasileiro. Recebeu Moção de Aplausos da Câmara de Vereadores de Piracicaba. Reconhecida  internacionalmente, expõe em vários países. "Nem sempre produzo para alguma exposição! Gosto mesmo de estar produzindo alguma serie nova. Este ano resolvi participar menos e produzir mais. Tem artista que só produz para vender, outros produzem para prêmios e curriculum. Todos considerados artistas. Mas cada um dentro do seu nicho. E a postura desses artistas variam de acordo com o grau de apresentação. Fui orientadora musical por mais de 15 anos, em Piracicaba e em SP. Comecei com 6 anos na musica. Me formei com 14 anos e com 15 ,já tinha mais de 60 alunos. Comecei com a tapeçaria e pintura com 15 anos. Hoje minha principal atividade são artes visuais. São quase 60 anos de dedicação, nunca fiz nada alem da arte e do plantio de ervas (agricultura de ervas medicinais). Enfim..... Vivo arte, respiro arte", finaliza Vera.


Agradecimentos a todas que gentilmente, 
aceitaram serem parte desta 
homenagem as Mulheres.
FELIZ "DIA DA MULHER"




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